ThiagoDamasceno: Prosa Poética: Agridoce

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Prosa Poética: Agridoce



Agridoce

Por Ronáira Oliveira

Provava de um dos sentimentos mais agridoces da humanidade, a tristeza provinda de uma felicidade. De gole em gole, saboreava a amargura de lágrimas com um shake de sorrisos. Embriagou-se com a dualidade do seu próprio ser, que apesar de humano, mostrava-se animalesco. Por mais que seu rosto estampasse um sorriso verdadeiro, em... partes, seu coração chorava gotas discretas, as quais eram levadas ao resto do corpo por uma questão de fisiologia cardíaca, deixando em cada centímetro cúbico de sangue, em cada tecido ou célula a indignação por estar assim. Assim, sem saber o que pensar, o que fazer, o que falar. É natural acreditar na intensidade das palavras proferidas pela boca de outrora.





Sente aqui do meu lado, apague a luz de fora
e feche a porta ao entrar
Comece com algo que não me seduz
pois temos muito o que conversar

Separe os planos dos enganos
e deixe a noite nos levar
Entre nós existe muito mais
que uma história pra contar

“Eterno Retorno”, Viajante Clandestino

Download gratuito do álbum:




Nenhum comentário:

Postar um comentário