ThiagoDamasceno: Poema

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Poema

O Ciúme

O ciúme deitou-se comigo ontem à noite
Rolamos com selvageria na cama
Ele me despiu, me dominou
Seu prazer tem um certo ar de maldição

O ciúme fez de mim seu mais humilde servo
Eu lhe respeito, lhe obedeço, lhe beijo suavemente
Me deixo envolver no seu abraço
Dele sou mais um escravo

O ciúme trai, separa e destrói
E eu acredito no ciúme

O ciúme fere, mata e convence
E nós acreditamos no ciúme

Thiago Damasceno

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