Vício Infame
Queria eu inebriar você
Como a doce taça me inebria agora
Queria eu saborear você
Como o vinho doce que saboreio agora
Poderia não perder você?
Não esgotar você?
Não evaporar você?
Se não te inebrio nem saboreio
Se não passo por todo o processo
Por que a parte ruim tem que ser idêntica?
Beijos e abraços que me embriagaram
A ressaca de você dói n’alma, no peito
Me abala no espelho
No qual procuro a imagem que
Não é a minha,
Mas habita em mim.
Kamila de Paula
Hábito
Já não durmo, talvez não vivo
Morro um quê de claridade
Infame que insiste em
Doer na bruma pavorosa
Que sufoca a tarde quente
Seca, crespa, dentro de mim
Não prospera um sentimento
Na desventura da vida-morte
Cerrado depois da queimada
Desespero no entardecer.
Sabe essa tal de Kamila de Paula aí... Minha prima ;] Poderosa neh ?!
ResponderExcluirPoderosíssima...
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